Chuva de Novembro…

Soundtrack: November Rain – Guns N’ Roses

 

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“Sentados ao redor da uma fogueira, tendo como som de fundo a madeira crepitante, iríamos divagar sobre o que era mais belo; um quasar ou uma galáxia? E poderíamos criar cada uma das duas coisas, tamanho seria o nosso poder quando estivéssemos juntos…

Deuses mortos, antigos e novos deuses aguçariam os ouvidos invejosos, para escutar o crepitar da fogueira maculando o som de nossos beijos.

E nada neste dia de Novembro que não existiu seria triste… Cada gota da água da chuva após nos tocar, e após apagar a nossa fogueira, poderia saciar a sede por Compreensão que o Universo carrega no âmago de cada um de seus átomos…”

Romeiro…

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Nunca pertencer a nenhum lugar, e nunca pertencer a ninguém.
Ser assim quando tudo o que querem é ser de alguém, fixar-se em algum lugar. Ah, maravilhoso alguns diriam! Destemido, ousado, belo e contrastante!
De fato, embora a Alma cigana nunca se acalme, e jamais deixe de querer andar, com o Coração cigano não é a mesma coisa.
Mas sempre acham essa pessoa maravilhosa demais, louca demais, intensa demais… E seria uma dor imensa se por acaso, a Alma falasse mais alto do que o Coração, e tal pessoa quisesse partir; quem deseja encarar a perda de alguém assim?
É mesmo uma pessoa maravilhosa, mestre da escrita, discursos, linguagens e das estradas. No entanto, o que mais deseja é encontrar alguém que lhe faça querer criar raízes, e que lhe deixe sem palavras. Mensura se é Amor assim; se faz querer ficar quieto, sem dizer nada…